quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O doce sabor do Poder...


Após um bem sucedido golpe de Estado ou revolução como prefere chamar, Fidel conquistou o comando de Cuba e desde primeiro de janeiro de mil novecentos e cinqüenta e nove vem desfrutando do Poder de mandar e desmandar, decidir o que é certo ou errado.
E se é verdade que o poder corrompe ele pode servir como o mais claro dos exemplos de um jovem idealista que lutava por igualdade e justiça, mas que se deslumbrou pelo poder, esquecendo que a primazia para ser ter igualdade e justiça é a liberdade, é o respeito pela direito de se expressar de cada individuo.
Fidel o herói que libertou o povo cubano das garras do cruel ditador Fulgêncio Batista, inspirou sonhos de uma vida digna aos que nele depositaram confiança, que embalados por suas idéias de igualdade se viram de uma hora para outra reféns do Fidel vilão, ao passo que estabeleceu bons sistemas de educação e saúde, sendo considerados referências mundiais, estabeleceu também um sistema de cotas calóricas por família, cerceamento a liberdade de imprensa, sistema violento de repressão aos que se opunha aos seus planos, proibição aos cubanos de saírem do país.
Herói e vilão, após quarenta e nove anos, de degustação do doce sabor do poder, sente o gosto amargo da realidade de que o poder não esta imune ao tempo, neste caso a idade e as doenças que fizeram desta figura emblemática de força e austeridade uma pessoa fraca, debilitada que passa seu “trono” ao irmão, mas apesar de tudo não entrega a majestade. Sua áurea de poder pode estar ofuscada, mas sua essência por ter estado tanto tempo no poder, não perde fácil seu brilho.